Brasear é a técnica de dourar a carne (em geral um corte grande) em gordura quente, cozinhando-a, em seguida, em uma pequena quantidade de líquido (um caldo, um bom vinho, ou até mesmo água).
Quando falo pequena quantidade, falo em um tanto suficiente para cobrir 1/3 da peça à ser braseada. Essa técnica tem grandes vantagens, pois faz com que a carne se torne extremamente macia e úmida. E sempre nos garante um molho maravilhoso, resultado das sobras da cocção.
Quanta teoria, né? Vocês vão me achar um chato! A mão na massa é melhor!
Esquentei cinco colheres de sopa de azeite em uma panela de fundo grosso, acrescentando uma peça de contrafilé de cerca de 1,3 kg no momento em que o azeite estava bem quente.
Dourei muito bem a carne por todos os lados, retirei da panela e reservei. Com a panela ainda quente, dourei uma cebola, um talo de alho poró e uma cenoura picada. Acrescentei duas colheres (sopa) rasas de farinha de trigo, dourando mais um pouco.
À essa mistura de vegetais, acrescentei meia garrafa de vinho tinto, misturando bem, sem deixar a farinha empelotar.
No momento em que o álcool do vinho evaporou, eu voltei a carne para a panela, junto de algumas folhas de louro, um pouco de cravo da índia e de alho desidratado.
Era a hora do tal líquido, que no meu caso foi caldo de carne em cubinhos, diluído em 1,5 litro de água. Acrescentei-o fervente à carne, tampei a panela e a coloquei no forno, já pré-aquecido, à 180 graus.
Lá a carne ficou por quase duas horas…
Com cuidado, retirei a carne da panela, e a cortei em fatias de 1cm. Reduzi o molho que ficou na panela e joguei por cima das fatias.
Se eu tiver que pedir uma última refeição um dia, essa estará na no rol dos escolhidos, com certeza!
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