sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Comer milho ou pipoca no Brasil ficará mais gostoso em 2013


A partir de 1 de setembro de 2013, entrará em vigor o novo padrão oficial de classificação dos grãos de milho. O que já acontece com os grãos de arroz e também de feijão, também irá ocorrer com este tipo de grão e isso certamente irá influir no dia a dia da população brasileira.
O atual padrão oficial de classificação tem 36 anos (teve seu início em 1976) e, claro, está mais que defasado, pois não atende mais às necessidades e exigências dos mercados consumidores – tanto interno quanto externo. O novo padrão tem o objetivo de atualizar os limites de tolerância para atender às exigências mercadológicas.
As principais mudanças consistem na diferenciação do padrão de qualidade do milho pipoca para o milho comum – visto que antes, havia um padrão único para os dois produtos. A partir das safras 2013/2104, o milho será classificado em grupos (duro, semi duro, dentado e misturado), classes (amarela, branca, cores e misturada) e tipos (I, II, III e fora de tipo), estabelecidos conforme requisitos de qualidade. Além disso, haverá alteração quanto ao percentual mínimo de grãos com as características do grupo para o enquadramento.
Os limites máximos de tolerância de grãos mofados, quebrados, carunchados e com presença de impurezas irão se tornar mais rígidos. Pelas novas regras oficiais, como exemplo, para o grão ser classificado como milho do “Tipo I”, a cada tonelada poderá haver apenas 6% de grãos com problemas, enquanto que, na classificação vigente, é permitido até 11% de grãos defeituosos por tonelada.
Como isso afetará o dia a dia do consumidor:
Muito semelhante ao que acontece com outros grãos, cujos padrões de qualidade já estavam mais atualizados, ao comprar um grão classificado como tipo I, por exemplo, o consumidor terá consciência que está adquirindo um produto de qualidade superior, com maior percentual de grãos íntegros ou inteiros, portanto com maior rendimento após o cozido. Um produto de melhor classificação também resulta em pratos mais bem elaborados, mais bem apresentados após o preparo. Esta melhora abrangerá também os produtos à base de milho e seus derivados. Certamente, este é um avanço que o consumidor e o setor de alimentos esperava há quase quatro décadas.

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