Tubérculo utilizado na gastronomia faz mais de cinco mil anos. Seus primeiros registros de seu uso na vem da Índia onde era empregado em diferentes receitas em quase todas etnias que por lá habitam, Na Grécia por exemplo era consumido com pão depois de uma refeição mais pesada, pois acreditava-se que ajuda na digestão. No Japão que não tem nenhuma conecção histórica com a cultura grega, até hoje só se come sushi com gengibre marinado como acompanhamento exatamente pelo mesmo motivo, e pra falar a verdade isso faz todo o sentido, pois seus óleos promovem a secreção de saliva e estimulam os sucos gástricos.
Não para por aí, os componentes do gengibre apesar de sabor e aroma distintos tem semelhança com a Capsaicina da pimenta e também aceleram o metabolismo, ajudando ainda mais na digestão e na queima de calorias. Devido a seu ardor, assim como a pimenta, embora em menor proporção, o gengibre também traz sensação de felicidade, pois o cérebro interpreta o ardor como uma queimadura e libera endorfina para amenizar o sofrimento.
Quando chegou na Europa, era usado em quase todas as receitas pois tinha um preço bem inferior ao da pimenta e de outras especiarias.
Os tratados de drogas do século XVII aconselhavam o uso de gengibre para combater a ausência de desejo sexual; junto com o açafrão e a canela, estava presente em todas as receitas afrodisíacas.
O aroma e o sabor picante do Gengibre entram na composição de várias bebidas e realçam tanto um prato salgado quanto doce.
Na medicina Ayurvédica é usado para baixar os níveis de colesterol e combater náuseas.
Em virtude de sua utilização desde os tempos remotos, na França junto com o Alho e Cebola, o Gengibre tem autorização para ser comercializado como fitomedicamento para tratamento de combate a formação de trombos e melhorar a circulação.
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