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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Conheça a história da cozinha mineira


Conheça a história da cozinha mineira
Pode-se dizer que a cozinha mineira possui sabor universal se feita com o saber de suas tradições, já que negros, índios e brancos deixaram nela suas marcas. Possui é verdade, por razões históricas, uma predominância dos hábitos e sabores afro-indígenas sendo abundante a presença do urucum, da mandioca, do milho e de brotos nativos.
A influência afro-indígena marca de forma mais profunda a formação da típica cozinha mineira. Os alimentos e utensílios dos primeiros tempos serão os indígenas: a mandioca, os inhames, o milho, a caça, a pesca, assim como, potes, balaios e panelas de barro, dentre tantas outras influências culturais, religiosas, rítmicas, decorativas e curativas.
A chegada dos primeiros negros e negras, para abastecer as minas de mão-de-obra escrava produz fortes influências nos mais diversos aspectos da nova cultura local. Com relação à culinária, pode-se dizer que houve um perfeito entrosamento entre índios e negros no que diz respeito ao preparo, hábitos e uso de produtos alimentares, por se tratar de duas culturas com traços tribais similares. Assim, os primeiros vestígios da culinária mineira começam a se formar por mãos indígenas e africanas.
Já a influência portuguesa, aparece antes nas questões administrativas e fiscalizadoras, para mais lentamente marcar presença em nossa cozinha e hábitos do cotidiano. Em primeiro lugar, isto se deveu ao fato de que sendo "donos" não eram a mão-de-obra, não se ocupavam do trabalho, mas da sua organização, portanto não punham a "mão na massa". Em segundo lugar esta influência virá de forma mais definitiva com a chegada de suas famílias, de suas senhoras que então trazem novas receitas, louças e impõem toques de requintes nas mesas mineiras.
Resultante destas três culturas, sem o uso de temperos fortes, o uso abundante do limão e da cachaça no preparo das carnes, de pouquíssimo sal e gordura só para o refogado e a conservação das carnes, colorida pelo urucum e pelos brotos nativos, o sabor da típica cozinha mineira faz fama além de suas montanhas.
Dos estudos que fiz e da minha intimidade com a cozinha mineira através de tantos anos, entendo que ela merece ser considerada como cozinha nacional por ter, a um só tempo, assimilado e preservado de forma muito equilibrada a influência culinária e cultural dos três etnias formadoras do povo brasileiro.
A Cozinha da Fazenda e a Cozinha dos Tropeiros
Há que se dizer ainda que para conhecer a cozinha mineira deve-se caminhar por duas trilhas: uma que leva à fazenda e outra usada pelos tropeiros. A cozinha que se faz nas fazendas é molhada, o angu e a couve são entremeios certos e necessários já que as carnes são geralmente refogadas e servidas com suculentos caldos; a verdura é farta, pois, não se concebe uma fazenda sem horta nestas Minas Gerais. Nas fazendas tinha-se tudo à mão e podia-se ter diariamente verduras e legumes frescos, tudo sempre picado na hora de refogar para não perder o suco e manter suas cores fortes o que apura o paladar e encanta os olhos. Na cozinha da fazenda, há que se relevar o frango ensopado com quiabo, a couve e o imprescindível angu. O frango com quiabo recebe em Minas uma fama especial por ser uma tradição mantida em todas as nossas mesas e invariavelmente servido nas fazendas, ao pé do fogão de lenha, temperados com os famosos "casos mineiros". Têm-se ainda as carnes ensopadas como a costelinha e a rabada; a canjiquinha e o ioiô com iaiá; os brotos nativos como a samambaia, o ora-pro-nóbis e o agrião. Tudo isto entremeado, é claro, de uma gostosa pimentinha e das pingas mineiras. Em síntese, a cozinha da fazenda se compõe de pratos suculentos que são em geral acompanhados de caldos e molhos.
A cozinha do tropeiro já apresenta outras características. A tropa era um conjunto de burros conduzidos pelos tropeiros. Iam e vinham, traziam e levavam cachaças, sementes, o precioso e raro sal, vasilhames, tudo enfim que se necessitasse transportar e comercializar. A tropa levava consigo a cozinha volante que era acondicionada em bruacas de couro. Os alimentos tinham que ser duráveis e secos. As carnes salgadas ou já feitas e guardadas em recipientes com gordura para se conservarem. Usava-se também o que se encontrava pelos caminhos como brotos e caças.Os caldeirões de ferro eram dependurados sobre fogueiras e fazia-se a refeição. A cachaça era acompanhamento certo para uma gostosa prosa.
A cozinha que alimentava os tropeiros era seca, a farinha era "matutagem" de primeira necessidade dentro dos seus embornais. Em uma palavra a cozinha dos tropeiros era ambulante. Ela levava consigo só o que não era perecível. Assim, seu cardápio era composto de carnes conservadas em gordura ou no sal, feijão tropeiro, brotos nativos encontrados a cada parada.Tudo feito para cumprir seu destino: o de seguir viagem.
Preservação da Culinária e da História
Registrar, ressaltar e preservar a culinária mineira é fazer o mesmo por sua história. A história atual já demonstrou fartamente a importância dos aspectos cotidianos e rotineiros para a compreensão de um povo e de seus movimentos históricos. O cartão de visitas de um local é a sua cozinha, ela ensina pelo seu sabor os seus saberes. Além do mais, a tradição da comida mineira tem se mantido através do tempo de forma mais enraizada seja pelo modo de ser reservado de sua gente, seja por seu aspecto geográfico que a protege e a resguarda. Resta ainda salientar uma importância mais: das etnias formadoras do povo brasileiro e dos seus traços culturais, pode-se perceber, do ponto de vista da culinária, se não dos outros mais, uma manifestação mais marcadamente indígena, africana ou européia nas diferentes regiões do território nacional. Saboreia-se a cozinha indígena principalmente no Norte, no Centro-Oeste e no Espírito Santo. A Bahia, em particular e em partes do Nordeste, sente-se com maior intensidade os sabores da África. De igual forma, percebe-se melhor o gosto europeu no Sul do Brasil. Na região Sudeste, encontra-se Minas com uma cozinha que faz a síntese e expressa a um só tempo: a crença, o gosto, o saber e os sabores afro-indígena e português.
Com destaque para a região mineradora, este mesmo equilíbrio pode ser visto em qualquer um dos recantos de Minas muito embora se reconheça a diversidade dos seus aspectos históricos e geográficos. Assim, de acordo com eles, ressaltam-se hábitos; criam-se e apuram-se paladares; surgem tradições alimentares próprias.
E o Norte de Minas, em toda a extensão das margens do Rio São Francisco, com suas incontáveis fazendas de gado de corte, consome peixes em quantidade e pode oferecer, como em nenhum outro lugar, carne de sol capaz de seduzir qualquer paladar. O sul, além da riqueza agrícola por solo tão fértil, mostra vocação ao gado leiteiro e produz fama com seus laticínios e seus finíssimos doces. Do Triângulo, a tradição doceira de Araxá e a abundância do milho: "ouro em penca" nós mineiros aprendemos a chamá-lo. Do milho farto: receitas sem igual de pamonhas; tradição do angu lavado; bolos, mingaus, broas... E quem sabe, se a tamanha força do milho nesta região, não é razão do gosto pelo açafrão, de cor amarelada como o milho, que aí supera o uso do urucum, tão do gosto do Nordeste de Minas? Na região do Cerrado, reina o pequi: pequi com arroz por todo o cerrado; licor de pequi, por quase toda Minas, embora saído mesmo das entranhas de Curvelo. Na Zona da Mata, a tradição do plantio da cana e as melhores goiabadas de Ponte Nova. O Nordeste de Minas nasce onde nasce o Rio Jequitinhonha e o Rio Doce. Por lá tem-se de tudo um pouco do que é tão típico em cada canto de Minas. Talvez, por conta de tantas e tamanhas montanhas, por lá permaneceram as mais preciosas tradições de nossa cozinha original, que toda Minas Gerais deve saber se orgulhar e preservar!
Por Dona Lucinha Nunes

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Comer milho ou pipoca no Brasil ficará mais gostoso em 2013


A partir de 1 de setembro de 2013, entrará em vigor o novo padrão oficial de classificação dos grãos de milho. O que já acontece com os grãos de arroz e também de feijão, também irá ocorrer com este tipo de grão e isso certamente irá influir no dia a dia da população brasileira.
O atual padrão oficial de classificação tem 36 anos (teve seu início em 1976) e, claro, está mais que defasado, pois não atende mais às necessidades e exigências dos mercados consumidores – tanto interno quanto externo. O novo padrão tem o objetivo de atualizar os limites de tolerância para atender às exigências mercadológicas.
As principais mudanças consistem na diferenciação do padrão de qualidade do milho pipoca para o milho comum – visto que antes, havia um padrão único para os dois produtos. A partir das safras 2013/2104, o milho será classificado em grupos (duro, semi duro, dentado e misturado), classes (amarela, branca, cores e misturada) e tipos (I, II, III e fora de tipo), estabelecidos conforme requisitos de qualidade. Além disso, haverá alteração quanto ao percentual mínimo de grãos com as características do grupo para o enquadramento.
Os limites máximos de tolerância de grãos mofados, quebrados, carunchados e com presença de impurezas irão se tornar mais rígidos. Pelas novas regras oficiais, como exemplo, para o grão ser classificado como milho do “Tipo I”, a cada tonelada poderá haver apenas 6% de grãos com problemas, enquanto que, na classificação vigente, é permitido até 11% de grãos defeituosos por tonelada.
Como isso afetará o dia a dia do consumidor:
Muito semelhante ao que acontece com outros grãos, cujos padrões de qualidade já estavam mais atualizados, ao comprar um grão classificado como tipo I, por exemplo, o consumidor terá consciência que está adquirindo um produto de qualidade superior, com maior percentual de grãos íntegros ou inteiros, portanto com maior rendimento após o cozido. Um produto de melhor classificação também resulta em pratos mais bem elaborados, mais bem apresentados após o preparo. Esta melhora abrangerá também os produtos à base de milho e seus derivados. Certamente, este é um avanço que o consumidor e o setor de alimentos esperava há quase quatro décadas.

Tiradentes recebe a 15ª edição do Festival ‘Cultura e Gastronomia’!

Viajar a Tiradentes nos próximos dias ficará bem mais gostoso. A pequena, porém badalada cidade turística mineira recebe, a partir de hoje,  um encontro de grandes chefs e convidados para a 15ª edição do Festival ‘Cultura e Gastronomia’. Serão 10 dias em que todo o município estará celebrando os prazeres das mesas do mundo, em disputados festins e jantares especiais, preparados por chefs brasileiros e internacionais, além de atividades gratuitas como cursos, workshops, degustações, shows, exposições e apresentações de teatro.

O tema desta edição do festival será “A Riqueza da Gastronomia Brasileira e seu Potencial Econômico”. Para o desenvolvimento do tema, a organização do festival realizou, entre os meses de abril e junho deste ano, a Expedição Gastronômica Brasileira, que percorreu seis estados para mapear cadeias produtivas, desde o produtor até as mesas de  restaurantes renomados. A expedição foi em busca da diversidade de ingredientes regionais e conferiu de perto a história, tradições e dedicação dos produtores, e claro, provou de receitas únicas.
O conteúdo obtido durante as viagens será publicado em um livro com texto da jornalista Guta Chaves, que será lançado durante o evento. A pesquisa também foi documentada em fotos, vídeo, diários de bordo.
Restaurantes de comida típica mineira também vão entrar no clima , e estarão com ofertas de pratos criados especialmente para o festival. Uma feira livre estará montada para vender produtos regionais encontrados durante a expedição.  Para completar, shows gratuitos de chorinho, MPB e jazz, que já são tradição dos bares e botecos locais.

Sous Vide – conheça a técnica de cozimento que está ganhando adeptos no Brasil


Batizada de sous vide (sob vacuo), essa técnica muito popular entre os franceses, começa a ganhar adeptos em São Paulo. Os empórios mais importantes da capital paulista já estão comercializando as comidas em saquinhos fechados a vacuo, que não precisam ser retirados para o cozimento dos alimentos. Depois de cozidos neste processo, aves, legumes, peixes e carnes podem ser consumidos imediatamente, ou ainda voltar para a geladeira, porque duram cerca de 15 dias e podem ser reaquecidos, mantendo o mesmo frescor como se tivessem sido feitos na hora.
A técnica, na verdade, parece bem simples. Imagine uma porção de carne ou peixe crus, por exemplo, que é colocada em um saco plástico especial, resistente ao calor e depois fechado sem a entrada de ar. Após ser lacrado, o sous vide vai para um recipiente com água quente, mantida  estável, normalmente entre 40°C e 70°C, como se estivesse em uma espécie de banho maria controlado, que pode durar de 2 horas a 72 horas. Será que dá pra esperar tanto tempo assim?
Essa novidade que apresenta a proposta de manter a integridade do alimento, evitando a perda de umidade e de sabor, já pode ser encontrada em empórios finos como o Eat na Vila Olímpia e oSanta Maria. Há até cursos profissionais sobre o tema, um deles é assinado pelo renomado chef Laurent Suaudeau, cuja próxima turma está programada para 16 a 18 de outubro.
Mas, se você quiser se aventurar nessa novidade como autodidata, vai precisar de alguns equipamentos especiais como o termorregulador, um aparelho que aquece e mantém a água na temperatura ideal. O da PolyScience custa US$ 799 no site JB Prince – um preço salgado para quem quer apenas brincar de mestre cuca. Outra opção é o Sous Vide Magic – US$ 159,50 no site Fresh Meals Solutions. O site da Electrolux também tem linha completa para o sous vide. Outro endereço útil é o Gastronomy Lab, que vende kits de sacos especiais (R$ 205 com 400 unidades). Tudo isso também é uma ótima dica para quem quer empreender na área e começar a fazer sous vide para vender.
Livros sobre o assunto, claro, também serão necessários para os iniciantes. No amazon.com, encontra-se o Sous Vide For de Home Cook, de Douglas E. Baldwing, por US$ 24,95 e oUnder PressureCooking Sous Vide, de Thomas Keller, por US$ 46,87.

domingo, 23 de setembro de 2012

Bruschettas,Mais Italiano? Impossivel...


Bruschettas

Mais Italiano? Impossivel...
Fatias grossas de pão grelhado, esfregada com alho, regados com azeite, muitas vezes cobertos com tomate e ervas, e, geralmente servido como aperitivo.

...é um aperitivo do centro da Itália , cuja origem data de pelo menos o século XV. É composto de pão grelhado esfregada com alho e coberto com extra-virgem, azeite , sal e pimenta.

Como eu sempre falo, você também pode dar o seu toque para esse prato, afinal, nada se cria tudo copia!!
Uma das mais saborosas:
Depois de esfregar as fatias com o alho, esfregue-os com um tomate maduro cortado muito bem (ou espalhe uma camada fina de tomate temperado com manjericão, sal e pimenta sobre as fatias). Em seguida, regar com azeite e temperar. 

Receita:
Bruschettas com alho, azeite e tomate
 Ingredientes:
Alcaparras 10 g
Tomate concassé 300 g
Alho 15 g
Orégano desidratado 08 g
Sal 05 g
Pimenta-do-reino em pó 02 g
Pão Baguete 01 unid.
Azeite de Oliva 30 ml

Modo de preparo:
1. Lavar bem as alcaparras para eliminar o excesso de sal e enxugá-las. Reservar.
2. Em um recipiente, colocar as alcaparras, o tomate, o alho amassado, o orégano, sal e pimenta-do-reino. Reservar em uma peneira para retirar o excesso de líquido por 30 minutos.
3. Cortar o pão em fatias médias e transversais, torrar ligeiramente em forno pré aquecido a 180° e reservá-las.
4. Na hora de servir, eliminar o alho da mistura e adicionar o azeite.
5. Dividir essa mistura sobre as fatias de pão e servir imediatamente.

OBS.: O molho pode ser feito no dia anterior e colocado numa peneira sobre uma tigela, para escorrer. Guardar na geladeira tampado e adicionar o azeite somente na hora de montar as bruschettas.

Brigada de Cozinha,isso é muito importante!


Brigada de Cozinha

O início em uma cozinha é sempre complicado porque precisamos nos familiarizar com normas de conduta, com a padronização nos cortes, uso adequado do uniforme, facas e utensílios, com a divisão das tarefas entre a equipe de trabalho, devemos conhecer as bases da cozinha, etc.

Um brigada de cozinha é composta de um Chefe, profissional responsável pela cozinha e por sua equipe de trabalho. É ele quem dar as ordens, é o maestro que deve erguer as batutas para que tudo corra com a maior harmonia possível.
Abaixo do Chefe, encontramos o Sous-Chefe ou Sub-Chefe que é o segundo dentro da hierarquia de uma cozinha, tão responsável quanto o chefe e que precisa manter tudo em ordem.

Depois seguimos para o Chefe de Praça. Cada praça dentro da cozinha tem seu chefe responsável. Entende-se por praça aquelas divisões físicas ou “virtuais” que encontramos em uma cozinha.

 Uma brigada completa só se vê em alguns restaurantes muito grandes e complexos. E a hierarquia de uma cozinha se apresenta assim:
Chefe (Chef de Cuisine) - Principal executivo e responsável pela brigada. É o Encarregado geral da cozinha. Uma de suas habilidades fundamentais é a liderança e acumula uma variedade de responsabilidades como: 

 Planejamento e elaboração dos cardápios fixos, para os eventos e sugestões diárias;
  • Levantamento de custos dos alimentos, com a finalidade de determinar seu preço de venda;
  • Elaboração de fichas técnicas e padronização das preparações;
  • Supervisão geral de toda a produção de alimentos;
  • Montagem e finalização dos pratos, especialmente durante eventos especiais.
  • Gestão da produção e dos procedimentos operacionais;
  • Criação e desenvolvimento de novos pratos;
  • Gestão dos recursos e planejamento da escala de trabalho e folgas;
  • Supervisão e avaliação do rendimento, do desperdício e sobras dos alimentos;
  • Motivação da brigada no desempenho eficaz de suas tarefas;
  • Controle do abastecimento e compras.;
  • Controle de qualidade dos insumos;
  • Qualificação e controle da conformidade junto aos fornecedores;
  • Treinamento da brigada;
  • Exercer a função de aboyer (elo de relacionamento entre a cozinha e o salão do restaurante).
Sous-Chefe - Segundo no comando, assistente e substituto do chefe, e responsável pela supervisão minuto a minuto da equipe e também fica encarregado do treinamento dos auxiliares.



Chefe de Partie - Chefes de Praças. Função responsável por áreas específicas de produção. Abaixo segue uma lista dos Chefs de Praça mais importantes:

Saucier, Prepara molhos, salteados e braseados;
Rôstisseur, Prepara carnes e aves assadas;
Grillardin, Prepara grelhados;
Pâstisseur, Prepara massas e doces;
Garde Manger, Responsável pela cozinha fria (patês, terrines, canapés, saladas e molhos frios);
Boucher, Responsável pela limpeza, desossa e o corte de carnes e aves;
Entremetier, Responsável pelas guarnições (amidos, ovos e frituras por imersão);
Tournant (girar), Trabalha onde for necessário; deve dominar muitas técnicas;
Legumier, Prepara os legumes;
Poissonier, Prepara peixes;
Potager, Prepara sopas;
Aboyeur, Responsável por "cantar" as comandas para a cozinha. Função essa muitas vezes assumida pelo chefe ou o sous-chefe. Dessa função depende todo o funcionamento do turno;
Commis, aprendiz ou ajudante de cozinha e trabalha sob supervisão do sous-Chefe;
Chefe Steward, Manter limpo todo o ambiente, desde os materiais da cozinha até as pias, bancadas, equipamentos, câmaras frias;
Plongeur, Realiza a limpeza pesada.

Amuse Bouche "Para divertir a Boca"


Amuse Bouche "Para divertir a Boca"

Tradicionalmente é servido no início e no meio de uma refeição e só viria a ser encontrado nos restaurantes de alto nível. Jante em um bom restaurante e você terá a certeza de que você vai encontrar uma oferta, pequena mordida, do tamanho que não está listado no menu. Por isso, não deve chamar o garçom e reclamar - isso é conhecido como um amuse-bouche e não será cobrado em sua conta.
Como muitas coisas da culinária, o termo amuse-bouche é de origem francesa (na França também irá ouvir a amuse-gueule termo que na prática significa a mesma coisa, mas não é de uso comum nos países que falam Inglês). Ela significa literalmente "para divertir a boca" e é frequentemente utilizado por chefs para demostrarem as suas habilidades e criatividade. 
 Aproveite este pedacinho sem a preocupação de uma "enorme conta extra" que aparecem em sua conta no final.
Amuse-bouche pode ser extremamente complicado e demorado para criar, mas existem sites que oferecem uma infinidade de receitas e sugestões. Há também dezenas de livros de receitas disponíveis que são especificamente destinadas a ensinar às pessoas como preparar estes pequenos mimos, mas será avisada, a preparação não sai barato e você precisará de quantidades enormes de paciência para acertar.

Receita de omelete doce!experimente fica uma delicia.


Ingredientes:

3 ovos separados
3 colheres de sopa de açucar
3 colheres generosas de cointreau ou cachaça bem perfumada
Raspas de um limão siciliano e de meia laranja
Açúcar de confeiteiro
1 pitada de sal
Acessórios:

Forminhas de porcelana untadas com manteiga derretida de excelente qualidade e polvilhadas com açúcar

Modo de preparo:

Pré aqueça o forno
Bata as claras com a pitada de sal em neve, bem firme

Com o auxilio de um fouet (batedor de arame), bata as gemas com o açúcar até obter uma mistura fofa e esbranquiçada, junte delicadamente a bebida e as raspas de laranja e limão.

Vá juntando as claras com delicadeza. Distribua a mistura nas forminhas de porcelana até 2/3 da forma. Leve ao forno até que fiquem inchados e douradinhos.

Sirva imediatamente polvilhados com açúcar de confeiteiro e frutas frescas. Fica excelente com morangos!

Croque-Madame É uma versão mais “reforçada” do Croque-Monsieur, com um ovo frito (e a gema mole, claro) por cima do sanduiche pronto.

4 fatias de pão de forma sem casca (ou brioche)
2 ovos
1 copo de creme de leite fresco - nata
Queijo ralado tipo gruyère ou emmental (ou mesmo mussarela)
2 fatias de presunto cozido
Sal e pimenta do reino moída a gosto

1. Misture os ovos e o creme de leite até formar um creme, adicione uma pitada de sal e pimenta-do-reino.
2. Espalhe o creme sobre as fatias de pão, para que o miolo absorva o líquido.
3. Espalhe uma porção generosa de queijo ralado sobre duas fatias e coloque 1 fatia de presunto, cobrindo toda a superfície do pão.
4. Feche o sanduíche e despeje o restante do creme, cobrindo tudo com mais uma porção de queijo ralado.
5. Leve ao forno pré-aquecido a 250ºC até que esteja gratinado por cima e levemente tostado por baixo.
6. Dica minha: acrescente uma pitada de noz moscada ao creme de leite batido com ovos. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

peixe com legumes ao molho de melancia


Em Brasília, o inverno não é sinônimo de clima frio. O ar empoeirado da baixa umidade, a temperatura quente de dia e a brisa fria à noite fazem os brasilienses reclamarem de cansaço, boca seca, olhos irritados. Uma das soluções, embora simples, nem sempre é a predileta do paladar: água e pratos leves. Mas, segundo especialistas, existem formas saborosas e inteligentes de preparar pratos refrescantes e hidratantes. Basta aliar ingredientes ricos em água a preparos que respeitem essas características.

Intimamente ligada ao processo metabólico, transportando os nutrientes, detritos celulares, células sanguíneas e enzimas, a água permite a eliminação de toxinas e também lubrifica as articulações. Em dias quentes, ajuda a regular a temperatura corporal, além de auxiliar na digestão. A boa notícia é que muitos alimentos são como o organismo humano, composto por mais de 70% de água. Sabendo prepará-los — seja cozinhando na água, no vapor ou os adicionando a receitas —, a hidratação do corpo é ainda mais efetiva.o ideal é ingerir 2l de água por dia e dar prioridade a alimentos ricos no líquido, como a melancia, a alface e o melão, que ainda reforçam o sistema imunológico, protegendo de infecções e alergias. 

Receita - Peixe com legumes

Ingredientes

800g de filé de peixe (pescada amarela, robalo, badejo, namorado)
Suco de um limão
2 tomates batidos no liquidificador
1 colher de azeite
1 cebola média picada
2 cenouras médias cortadas em rodelas finas
2 batatas médias cortadas em cubos grandes
2 colheres (sopa) de salsinha picada
5 buquês de couve-flor
5 buquês de brócolis
100g de vagem picada
Sal à gosto


Modo de preparo

Lave o peixe com o limão, escorra e tempere com o sal e reserve. Cozinhe as verduras e legumes no vapor e reserve. Aqueça o azeite e refogue a cebola. Ajeite o peixe na panela e adicione o tomate batido. Cozinhe por 10 minutos e acrescente os legumes e verduras e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Salpique a salsinha. 

Molho de melancia

Ingredientes

3 kg de melancia
2 dentes de alho picado
1 cebola média ralada
3 colheres sopa de azeite
Sal a gosto
500 g de macarrão cozido
50 g de ricota defumada ralada para polvilhar


Modo de preparo

Limpe a melancia e corte em cubos. Refogue com alho e cebola no azeite. Deixe cozinhar até adquirir uma cor alaranjada e acrescente sal.
Coloque o molho em cima do macarrão, polvilhe com a ricota defumada como se fosse parmesão e leve ao forno para gratinar. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

saladas de morangos e tomates,uma ótima dica para este tempo seco.



Eba! Época de morangos!
Por aqui, 4 bandeijas por 5 Reais,isso mesmo ali próximo ao balão do aeroporto.
Já fiz geleia, torta, comi puro, com açúcar, com chantilly e sei lá de que outro jeito.
Mas se tem um jeito que ficou frenético, pra esses dias de secura e calor aqui no df, foi essa salada.
Só posso dizer: Façam!
É uma salada linda, é gostosa, é doce, é azedinha, é perfumada, é leve… Que coisa gostosa!
Pra preparar, você usará o seguinte:
  • uns 20 morangos bem vermelhos, cortados em metades;
  • uns 20 tomatinhos sweet grape, também cortados em metades;
  • suco de meio limão siciliano;
  • uma peça daquelas pequenas de queijo minas frescal, em fatias de no máximo 1cm de altura;
  • um punhado de folhas de manjericão cortadas em fatias finas 
  • azeite dos bons;
  • pimenta do reino moída na hora;
  • sal grosso moído na hora.
Misture os morangos e os tomates fatiados, tempere com o suco de limão, o manjericão e a pimenta.
Coloque essa mistura por cima de uma fatia e de queijo, adicione um fio de azeite e a flor do sal. Sirva individualmente e espere os elogios.

Contra filé braseado em molho de vinho tinto,uma delicia!


Brasear é a técnica de dourar a carne (em geral um corte grande) em gordura quente, cozinhando-a, em seguida, em uma pequena quantidade de líquido (um caldo, um bom vinho, ou até mesmo água).
Quando falo pequena quantidade, falo em um tanto suficiente para cobrir 1/3 da peça à ser braseada. Essa técnica tem grandes vantagens, pois faz com que a carne se torne extremamente macia e úmida. E sempre nos garante um molho maravilhoso, resultado das sobras da cocção.
Quanta teoria, né? Vocês vão me achar um chato! A mão na massa é melhor!
Esquentei cinco colheres de sopa de azeite em uma panela de fundo grosso, acrescentando uma peça de contrafilé de cerca de 1,3 kg no momento em que o azeite estava bem quente.
Dourei muito bem a carne por todos os lados, retirei da panela e reservei. Com a panela ainda quente, dourei uma cebola, um talo de alho poró e uma cenoura picada. Acrescentei duas colheres (sopa) rasas de farinha de trigo, dourando mais um pouco.
À essa mistura de vegetais, acrescentei meia garrafa de vinho tinto, misturando bem, sem deixar a farinha empelotar.
No momento em que o álcool do vinho evaporou, eu voltei a carne para a panela, junto de algumas folhas de louro, um pouco de cravo da índia e de alho desidratado.
Era a hora do tal líquido, que no meu caso foi caldo de carne em cubinhos, diluído em 1,5 litro de água. Acrescentei-o fervente à carne, tampei a panela e a coloquei no forno, já pré-aquecido, à 180 graus.
Lá a carne ficou por quase duas horas…
Com cuidado, retirei a carne da panela, e a cortei em fatias de 1cm. Reduzi o molho que ficou na panela e joguei por cima das fatias.
Se eu tiver que pedir uma última refeição um dia, essa estará na no rol dos escolhidos, com certeza!

Métodos de Cocção


No braseado, se cozinham peças inteiras ou cortadas em pedaços grandes, em fogo baixo e muito devagar, selando-as primeiro. Os alimentos ficam cobertos até a metade de sua altura com um caldo (ligado ou não) e um conjunto de guarnição aromática e vinho. O resultado é uma carne macia e um molho perfumado.

É uma combinação de ambos métodos de cocção, úmido e calor seco. Brasear se baseia em calor, tempo e umidade para amolecer os tecidos e colagenos da carne, criando uma maneira ideal para cozinhar peças de carnes mais duras. Entre os pratos clássicos que usam o procedimento citamos o Coq Au Vin, Osso Buco. Cocção com panela de pressão ou equipamentos “slow cooking” são formas de brasear.
A maioria dos braseados seguem os mesmos princípíos básicos. O alimento a ser braseado é inicialmente selado para para realçar o sabor e manter a unidade interna no alimento. Um líquido para a cocção é adicionado à panela que em geral inclui um elemento ácido como tomate, vinho ou até cerveja, junto com um fundo ou caldo, mas uqe não deve cobrir totalmente o alimento. A cocçãoé feita com fogo bem baixo até que a carne estaja macia, sentida com um garfo, que pode levar de 1 a 6 horas, dependendo do que se está cozinhando. Em geral o liquido de cozimento é então usado para prepara um molho de acompanhamento.
Após selar a carne o resto do processo não requer muita atenção, já que o fogo é reduzido para bem baixo, podendo então passar para outras preparações durante o cozimento.
Para que o braseado seja perfeito, deve misturar os sabores da carne com os sabores do líquido de cozimento, além deste líquido ser enriquecido com o colágeno e gelatina dissolvidos da carne. Ao aplicar calor úmido à carne, os ligamentos se decompõe se tranformando em colágeno, com mais calor ainda, o colágeno de decompõe e se dissolve como gelatina.
Brasear é bem econômico, já que permite que se use cortes de carne mais baratos, além de ser eficiente, já que se usa um mesmo recipiente para toda a preparação.


Preparação
1 – Temperar ou marinar a carne
2 – Colocar manteiga em uma panela grande e baixa
3 – Selar a carne até que tome uma cor dourada. Remover.
4 – Adicionar a guarnição aromática e refogar. Juntar o tomate concassé.
5 – Deglaçar com vinho e reduzir até quase secar. Acrescentar o bouquet garni.
6 – Adicionar salsão, temperos e o fundo ou caldo, até cerca de ½  da altura da carne, que não deve ferver, manter o fogo bem baixo. Tampar.
7 – Virar a carne com frequência
8 – Quando a carne estiver macia (teste do garfo), remover do líquido
9 – Remover o excesso de gordura flutuando no líquido. Passar o líquido no chinois, preparar o molho que pode ser engrossado. Pode prepara um roux com a gordura e farinha ou mesmo farinha de mandioca para partir para um ótimo pirão.


Exemplo de receita:

Manteiga sem sal        50 gr
Fundo de carne ligado  1 Lt
Vinho branco ou tinto   150 ml
Cenoura                     100 gr
Cebola                       100 gr
Aipo                            50 gr
Tomata                      100 gr
Alho                            10 gr
Bouquet Garni             1


Estufados de verduras

1 – colocar um pouco de manteiga numa panela
2 – Refogar a guarnição aromática. Em seguida juntar o tomate e o bouquet garni
3 – Acrescentar o talo de aipo limpo, para estufar. Regar com vinho branco.
4 – Temperar com sal e pimenta
5 – cobrir com caldo de carne ligado até a metade da altura do alimento
6 – Tampar e cozinhar até que a verdura fique macia
7 – No final do cozimento, retirar as verduras e o bouquet garni. Processar o molho, passa-lo por um chinois e servir acompanhado das verduras.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Funcionário do Burger King posta foto pisando em alface


Um funcionário do Burger King dos Estados Unidos postou uma foto no fórum 4chan, na noite de segunda-feira (16), pisando em alfaces, com a seguinte legenda: "este é o alface que vocês comem no Burger King". Segundo informações do site do jornal inglês Daily Mail, demorou apenas 15 minutos para que os próprios usuários do fórum descobrissem o local de onde a foto foi postada.
A imagem teria sido tirada em Mayfield Heights, Ohio, e segundo a gerente de um dos Burger Kings da cidade, o autor da foto foi afastado da lanchonete, assim como o gerente do horário.
O Burger King divulgou um comunicado oficial sobre o caso, via jornais de Cleveland: "estamos cientes da foto que teria sido postado por um funcionário do restaurante Burger King em Ohio e estamos levando o assunto muito a sério. A segurança alimentar é uma prioridade para os restaurantes e a empresa tem políticas rígidas sobre seus procedimentos de manipulação de alimentos. Nós estamos investigando o assunto e tomaremos as medidas adequadas, se necessário".

Veja quais são os docinhos mais fashion do momento


Cupcake de Brigadeiro de Morango
Assim como a moda de roupas, a culinária também segue algumas tendências. Entre as fashionistas, por exemplo, é "cool" fazer encontrinhos ou festas íntimas com uma decoração diferente do convencional. Nestas horas, os docinhos mais elaborados ganham espaço. Em alta, se destacam os cupcakes, macarons, docinhos de colher e os pop cakes.
De tão caprichados, esses docinhos também viraram opções de presentes mais gostosos e, com certeza, mais baratos.
Segundo Barbara Trevisani, dona da empresa Barbara Trevisani, famosas pela produção de doces finos a tendência dos doces passa por uma mudança não tão rápida como a moda propõe, mas existem momentos em que certos estilos estão mais em alta. "Existem os doces sazonais, encontrados mais em certas épocas do ano, como aqueles que trazem em seu elemento gustativo e decorativo as frutas silvestres, por exemplo. Os clássicos como os brigadeiros estão sempre presentes nas festas, mas agora também em versões gourmet, o que é alias também uma tendência muito forte atualmente", destacou.
As pesquisas e estudos para o desenvolvimento dessas novidades são feitos através da literatura gastronômica especializada e de viagens. "Lá podemos captar ideias e técnicas às quais nos inspiram para criar, sempre através das características próprias do nosso trabalho", contou, destacando que ela sempre tenta fazer a "leitura dos desejos de seus clientes.
"A gastronomia em geral, a pâtisserie e chocolaterie em especial, possuem uma certa aura artística, onde a estética faz com que as percepções sensoriais não se resumam ao sabor mas primeiramente ao olhar", acrescentou. Segundo Bárbara, um doce pode instigar através de seu formato e cores uma percepção que esteja diretamente ligada ás cores da moda ou de decorações vigentes para um momento específico. "Neste momento entra a sensibilidade e o trabalho do profissional para que estas percepções possam ser alcançadas pelas pessoas."
Paula Kenan, uma das sócias da Wondercakes, disse ao Terra que teve o Kara´s Cupcakes, na Califórnia, para começar sua produção, que começou em 2009 e já tem 6 lojas.
Para ela, esses produtos fashion são responsáveis por atraírem as pessoas pelo olho, antes mesmo de chegar ao sabor. "Dar algo de comer para alguém é gostoso é mais carinhoso. Parece que a gente deseja melhor a pessoa quando dá algo do tipo". Segundo Paula, presentear alguém com um cupcake, por exemplo, é muitas vezes mais interessante do que dar uma roupa ou algo do tipo. "É um mimo. Por isso, também começamos a apostar em embalagens mais fashion. Não tem nada melhor do que agradar muito alguém e gastar menos de 10 reais, certo?", finalizou.

Apimente a vida sexual com os alimentos certos


Alguns alimentos ajudariam a manter a relação picante porque aumentam o fluxo sanguíneo, a circulação, e os níveis de dopamina
A vida sexual anda meio sem graça? A solução pode estar na cozinha, de acordo com o site Fitsugar. Alguns alimentos ajudariam a manter a relação picante porque aumentam o fluxo sanguíneo, a circulação, e os níveis de dopamina.
Ostras e abacates são bons exemplos. Ambos têm uma grande dose de gordura saudável e estão cheios de dopamina, um neurotransmissor que desencadeia a parte do nosso cérebro que reconhece recompensa e prazer. Nozes ou qualquer outra fruta seca têm altos níveis de arginina, um aminoácido natural que aumenta o fluxo sanguíneo.
Já os peixes não só têm a arginina, mas também um bônus adicional chamado de ômega-3, que pode melhorar a saúde cardiovascular e aumentar a dopamina. Pratos picantes estimulam a sua língua e dão o pontapé inicial no sistema nervoso
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Reaproveite as sobras do dia anterior; veja dicas de chefs


Para muita gente, preparar um almoço ou um jantar é uma atividade bastante prazerosa. Mas, na maioria das vezes, a comida preparada sobra, fica na geladeira por alguns dias e, em seguida, vai parar no lixo.
INFOGRÁFICO:Segundo um estudo realizado pela Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO), da ONU, mais de um bilhão de toneladas de comida vira lixo todos os anos no mundo todo. No Brasil, estima-se que cerca de 30% dos alimentos produzidos vai para o lixo e sem nenhum tipo de reaproveitamento.Isso acontece porque as pessoas não sabem como reaproveitar a comida do dia anterior e preparar novos pratos, o que pode ser ainda mais prático do que começar do zero. Para isso, basta um pouquinho de criatividade e boa vontade.Terra conversou com dois chefs de cozinha, Fernanda Pitta e Bruno Pasquali Bortolotti, que deram algumas dicas de como reaproveitar os ingredientes mais comuns entre os brasileiros. "Podemos reaproveitar praticamente tudo que sobra em nossa geladeira, transformando o prato do dia anterior em uma receita diferente", afirmou Pasquali. Segundo o chef, a melhor maneira de fazer isso é abrir a sua cabeça para novas experiências gastronômicas.
Veja algumas dicas.
Feijão
Segundo Fernanda, o feijão do dia anterior vira um delicioso tutu de feijão no dia seguinte. "É só bater no liquidificador e refogá-lo novamente com alho, cebola, bacon picadinho. Se quiser pode incluir paio picadinho. Acrescentar farinha de mandioca torrada para engrossar e couve picada. Não esquecer o azeite extra virgem no final", detalhou.
Além disso, o feijão pode virar um caldinho para os dias mais frios. É simples: bata no liquidificador, leve ao fogo novamente e coloque bacon frito e cebolinha verde. Pasquali deu uma dica diferente. "Se coado, o grão pode ser usado como acompanhamento para a salada", afirmou.
Arroz
Este ingrediente pode virar um bolinho e servir como acompanhamento do prato principal no dia seguinte. "Podemos adicionar um novo ingrediente à receita tradicional como o espinafre, abobrinha, brócolis ou talos de vegetais - que às vezes jogamos no lixo - algum queijo que já esta com os dias contados ou até mesmo alguns embutidos", explicou Pasquali.
Além disso, para sair do óbvio, é possível mudar a cara desse arroz, preparando um arroz de forno. "Dá para fazer com ingredientes que temos enlatados como milho, ervilha ou uma seleta. Mistura esses ingredientes ao arroz e uma lata de creme de leite", explicou Fernanda. "Depois é só montar a travessa, intercalando com camadas de presunto e mozzarela, e levar ao forno para gratinar."
Frango
Aquele suculento frango assado do domingo pode completar panquecas na segunda-feira. "Pode usar as sobras desfiadas e criar um refogado com alho, cebola, tomate, requeijão e cheiro verde e fazer um belo recheio ou uma torta de frango", explicou Fernanda. Outra opção, é fazer um fricassé: "basta desfiá-lo e misturar com catchup, mostarda, champignon, molho inglês e creme de leite", acrescentou.
Pasquali deu uma dica diferente: "se você tem um peito com a carcaça, pode aproveitá-la para fazer um caldo de frango. Junte com água e alguns legumes e vegetais, cenoura, cebola, salsão, alho poro, que com certeza será muito mais saboroso e saudável do que o caldo industrializado que costumamos usar", explicou.
Carne
Que tal um chilli para comer com tacos? Se for carne moída, pode misturar com a sobra de feijão. "É só amassar bem o feijão, misturar com a carne e colocar uma lata de molho de tomate, um pouco de bacon picado e frito, duas pimentas dedo de moça picadinhas e coentro picado", explicou Fernanda. Se for carne de churrasco, você pode enriquecer as sopas ou cozinhar com o feijão.
A gordura da carne que geralmente vai para o lixo também pode ser aproveitada. "Ela rende um nutritivo e saboroso caldo, reaproveitado da mesma maneira que o caldo de frango. Reaproveite a gordura interna da carne, não a que reveste a peça", explicou o chef.
Salada
Segundo Pasquali, se a salada se não estiver temperada e estiver bem armazenada, tem um tempo de vida maior. "As folhas devem ser guardadas secas e sem sal, em um tupperware fechado hermeticamente."
"A rúcula fica deliciosa como recheio de panquecas e lasanhas. É só montá-las usando mozarela e tomate seco", destacou Fernanda. "O agrião fica perfeito colocado no final de um creme de batatas e também em uma rabada."
Talos
Além disso, os talos que normalmente as pessoas jogam fora ao preparar uma salada, também podem ser utilizados. "Talos de salada podem ser batidos com frutas, para um suco mais nutritivo, assim como talos de brócolis, cenoura, beterraba", acrescentou Pasquali.
"Os talos de espinafre, brócolis e beterraba são nutritivos para cozinhar no arroz ou mesmo picadinhos e refogados. Pode misturar nos ensopados e caldos", contou a chef.
Macarrão
O macarrão que ficou na geladeira pode virar uma bela salada no dia seguinte. "Basta acrescentar cenoura em tiras, mozzarela de búfala, tomate seco e rúcula", disse Fernanda.
Pasquali explica que o mais importante é não deixar o macarrão cozinhar muito quando estiver sendo preparado da primeira vez. "É preciso esperar esfriar completamente antes de guardá-lo em um tuppeware na geladeira, evitando assim, que ele fique muito mole para reaproveitá-lo", disse.
Peixe
É possível usar as sobras de peixe, como por exemplo, o salmão, para fazer uma salada com o peixe em lascas, abobrinha grelhada, tomatinhos cereja e molho pesto.
O peixe também pode ser desfiado e virar bolinho. "Basta acrescentar um pouco de farinha, ovo para dar liga, tempero a gosto, fazer bolinhas e colocar para assar. Também pode empanar as bolinhas e fritar", acrescentou o chef.
Frios
"Os frios que sobram dá para usar na massa que também sobrou para fazer um macarrão pizzaiolo." Segundo Fernanda, é só picá-los, misturar ao macarrão com tomates picados e levar ao forno.
"Embutidos podem ser misturados no arroz ou em uma omelete mais caprichada", acrescentou Pasquali.
Pão
O pão velho pode virar um pudim de pão ou uma farinha de rosca temperada com tomilho e alecrim. "Você só precisa torrá-lo", acrescentou Fernanda.
O pão de forma pode virar croutons se picados em cubos e assados com azeite, orégano e sal. "Fica uma delícia para colocar sobre as saladas de folhas", explicou Fernanda.
Pasquali deu a dica de deixá-los como os de couvert de restaurantes: "passe manteiga, alho, azeite e ervas finas."
Tomate
Tomates que estão muito maduros não precisam virar molho de tomate. "Você pode cortá-los ao meio, retirar as sementes e colocar em uma assadeira. Depois, temperar com alecrim, tomilho, sal e azeite e assá-los", detalhou Fernanda.