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terça-feira, 16 de outubro de 2012

SALADA DE LENTILHA COM BACALHAU E CEBOLAS CONFITADAS


Ingredientes

1 kg de lentilhas secas
500 gramas  de bacalhau
300 gramas de cebolas em anéis
100 ml de azeite extra- virgem
Sal a gosto
Pimenta do reino quanto baste
Modo de preparo

Deixe a lentilha de molho por 3 horas.
Dessalgue o bacalhau por 12 horas.
Cozinhe o bacalhau por 15 minutos, escorra e guarde a água.
Cozinhe as lentilhas na água do bacalhau, até ficarem al dente.
Desmanche os anéis de cebola e mergulhe em óleo fervente até dourar.

Depois de fria, tempere a lentilha com azeite extra virgem e pimenta do reino.
Refogue o bacalhau em azeite extra virgem e, depois de frio, adicione à lentilha.

Coloque em uma travessa e decore com as cebolas confitadas.

CONFIT DE CANARD,GUARNECIDO DE ARROZ DE LENTILHAS,UMA DELICIA!


Ingredientes

Para o confit de canard:

4 coxas de pato
500 g de gordura de pato
2 folhas de louro
1 cenoura
1 cebola
1 talo de salsão
5 grãos de pimenta
1 colh (sopa) de sal grosso

Para o arroz de lentilhas:

150 g de lentilhas
4 xicaras (chá) de arroz branco  cozido
1 cebola pequena
2 folhas e louro
salsinha
1/2 xícara (chá) de amêndoas cortadas
1/2 xícara (chá) de passas
1/2 xícara (chá) de damasco em cubos
2 colh (sopa) de azeite
sal a gosto
Modo de preparo

O confit de canard:

Derreter a gordura de pato e colocar numa assadeira alta, as coxas com a gordura cobrindo as mesmas, adicionar os legumes cortados em cubos médios, a folha de louro e os grãos de pimenta e  o sal.
Cobrir com papel alumínio e levar ao forno a 140 graus por 2 horas e 30 minutos. Verficar durante o cozimento se precisa virar as coxas.

O arroz de lentilhas:

Cozinhar as lentilhas com água suficiente para cobrí-las, a folha de louro, uma cebola inteira e uma pitada de sal. Quando as lentilhas estiverem macias "al dente", escorrrer e lavar para esfriar.
Colocar numa frigideira o azeite, as frutas secas, a salsinha picada e deixar 2 minutos para aquecer. Depois, misturar o arroz e as lentilhas e acertar o sal.

CONFIT DE PATO COM RISOTO MALBEC,EXPERIMENTE ESTA DELICIA


Ingredientes

Para o confit:

4 coxas com as sobrecoxas de pato
400 g de banha de porco
300 g de sal grosso
1 maçã ácida
3 dentes de alho
1 ramo de tomilho
2 folhas de louro
8 pimentas em grão amassadas
óleo de milho

Para o risoto:

1 garrafa de vinho tinto Malbec
300 g de arroz Arborio
1 cebola grande finamente picada
100 g de manteiga
1 litro de caldo de frango
150 g de queijo coalho cortado em cubos pequenos
100 g de queijo parmesão ralado
1/2 maço de rúcula
1 taça de vinho branco seco
sal e pimenta a gosto

Para finalizar:

alecrim
alho caramelizado
Modo de preparo

O confit de pato:

1. De um dia para outro, coloque as coxas com sobrecoxas no sal grosso.
2. Depois disso, retire o sal e lave.
3. Derreta em uma panela a banha de porco.
4. Junte as coxas com sobrecoxas, a maçã cortada em quatro sem as sementes, os dentes de alho, o tomilho, o louro e as pimentas em grão. Cuide para que a gordura cubra o pato.
5. Cozinhe em fogo baixo por mais ou menos 2 horas.
6. Retire a carne e frite-a em uma frigideira anti-aderente com óleo bem quente. Deixe a pele em contato com a gordura até ficar bem crocante.

O risoto  Malbec:

1. Em uma panela, deixe reduzir a 1/3 o vinho tinto Malbec. Reserve.
2. Em outra panela, refogue a cebola em 50 g de manteiga. Acrescente o arroz Arborio e refogue por mais algum tempo em fogo moderado.
3. Adicione o vinho branco e deixe que se incorpore ao arroz.
4. Alternadamente, acrescente uma concha de caldo de galinha e uma concha do vinho tinto reduzido, mexendo sempre até chegar ao ponto de cozimento al dente.
5. Acrescente o queijo coalho em cubos, o restante da manteiga, o parmesão ralado e, por último, a rúcula rasgada.
6. Misture tudo delicadamente até obter uma consistência cremosa.
7. Tempere com sal e pimenta.

Montagem de finalização:

Servir a coxa com sobrecoxa de pato confit junto com o risoto e decorar com alecrim e alho caramelizado.

APRENDA A PREPARAR ESTE DELICIOSO ARROZ DE PATO.


Ingredientes

Para a coxa de pato:

1 coxa de pato
sal grosso, o quanto baste
alho esmagado, o quanto baste
gordura vegetal, o quanto baste

Para o arroz:

3 ml de azeite
5 g de cebola picada
5 g de alho esmagado
100 g de carne de pato cozida e desfiada
50 g de paio cortado em rodelas e cada rodela ao meio
50 ml de vinho branco
200 ml de caldo de pato
100 g de arroz branco
20 g de azeitonas verdes sem caroço cortadas ao meio
8 grãos de pimenta verde
sal e pimenta-do-reino a gosto

Para finalizar:

10 g de ceboulette
8 grãos de pimenta rosa
Modo de preparo

O arroz:

1. Refogar o alho e a cebola no azeite. Acrescentar a carne de pato desfiada e o paio. Refogar mais um pouco.
2. Deglaçar com o vinho branco e adicionar o caldo de pato.
3. Colocar o arroz, as azeitonas e a pimenta verde. Deixar ferver  para cozinhar o arroz "al dente" e o caldo engrossar.
4. Acertar o sal e a pimenta.

A coxa de pato:

1. Tirar o excesso de gordura da coxa e deixar no sal grosso misturado com alho por 4 horas.
2. Limpar o excesso de sal e cozinhar a coxa de pato em gordura vegetal, sem deixar ferver, por 2 horas. A gordura deve cobrir toda a carne.
3. Depois de confitada, colocar a coxa de pato com a pele para o lado de cima, em forno pré-aquecido, e assar até que a pele fique dourada e crocante.

Montagem e finalização:

Em um prato fundo, dispor o arroz e, sobre ele, a coxa de pato. Finalizar com pimenta rosa e decorar com a ceboulette.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA




pão italiano
Em 16 de outubro se comemora o dia mundial do pão, vai saber o porque? Possivelmente fruto de algum marqueteiro que passou a atender uma nova conta de uma rede de padarias, e criou este dia para ajudar a vender mais. Mas vamos combinar, o pão bem que merece.

A origem do pão é incerta, mas há indício que surgiu junto com o trigo, e que no decorrer da história cada civilização acabou dando a sua contribuição para o ícone máximo da gastronomia.

Possivelmente o homem das cavernas assou o primeiro pão sob as brasas do também recentemente inventado”fogo”, o tempo passou e atribui-se aos egípcios o descobrimento do fermento, que literalmente deu um “up” na história dos pães.
antigo egito
Com o passar do tempo, o pão chegou a Grécia, e daí nasceram as primeiras padarias. Foi um pulinho para os romanos conhecerem o pão e transformá-lo em sua base alimentar, fazendo com que os padeiros romanos tivessem privilégios e status de artistas.
bastilha
O pão virou alimento indispensável para a sociedade e esteve presente em diversos fatos políticos e religiosos da história. Na santa ceia, o pão se transformou em um símbolo sagrado que representa o corpo de Cristo. Também foi protagonista na Revolução Francesa, que teve o seu início pelo aumento do preço do pão e culminou quando o povo saiu às ruas e invadiu a Bastilha.
pao frances
Os francês que fizeram a revolução por causa do pão, também foram os que mais se destacaram na arte da panificação, desenvolvendo novas técnicas e receitas mais elaboradas.
Padaria Luso Brasileira
No Brasil, o consumo de pão só se popularizou depois do século 19, com a vinda dos imigrantes italianos e portugueses para o Brasil, a partir daí a atividade de panificação se expandiu, e o produto passou a ser essencial na mesa do brasileiro.
Hoje, cada país faz o seu pão, alterando a quantidade dos ingredientes ou seu preparo, mas a receita básica é sempre a mesma, água, farinha e sal, seja uma baguete, um pão italiano, um pão preto, enfim, um sem número de variedades, famosas pelos quatro cantos do mundo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

neste dia das crianças:experimente esta opção saudável e deliciosa,para animar a criançada!

Separei esta receitas divertida, fácil de preparar e rica em nutrientes, que ajudarão no desenvolvimento do seu filho, contribuindo para uma alimentação supersaudável


Ingredientes:

Bolo:
. 1/2 kg de peito de frango desossado moído 
. 1/2 xícara de aveia  
. 1 ovo
. 1 cebola pequena ralada
. 1 dente de alho picado
. 1/2 xícara de salsinha picada
. 1 cenoura ralada
. 1/2 xícara de agrião picado 
. 1 tomate sem pele e sem sementes, picado
. 1 colher (café) de sal 
. Óleo para untar   

Para o palhaço de espaguete e vegetais:
. 50 g de espaguete cozido
. 1 beterraba sem casca
. 1 cenoura sem casca
. 1 tomate-cereja lavado

 

Modo de preparo:

Prepare o bolo: Em uma tigela, misture todos os ingredientes e espalhe em um refratário untado com óleo. Leve ao forno moderado (180 °C), preaquecido, por 30 minutos ou até dourar.

Prepare o palhaço: Corte duas fatias de beterraba, com um cortador de biscoitos, para os olhos e duas tiras de cenoura para as sobrancelhas. Junte o espaguete com a beterraba ralada para os cabelos. Coloque o tomate no lugar do nariz. Faça a boca com um pedaço de torta em formato de meia-lua, enfeitada com tiras de cenoura.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Curiosidades Comida Mineira



bh13
Comida Mineira assim como em todo o país, a culinária de Minas está fortemente ligada à sua história e foi também no século XVI, com a chegada dos portugueses, atraídos pela riqueza de ouro e diamante, que as misturas de culturas aconteceram com mais intensidade dando origem a pratos hoje muito conhecidos.
Naquela época, com a rápida imigração, as cidades ficaram superlotadas e conseqüentemente, ocorreram falta de alimentos. Existem registros que afirmam que muitos imigrantes morriam de fome, mas com as mãos cheias de ouro. Em virtude da escassez, as negras cozinheiras tinham que usar pouco sal - ingrediente caro naquela época - e criar pratos feitos à base de componentes como feijão-preto, milho, mandioca, frutas, raízes e folhas de todos os tipos.
Assim, a cozinha mineira se fez da simplicidade, sem grandes requintes, mas c om um ingrediente importante, a criatividade.
Em Minas, os segredos da culinária passam de mãe para filha, geralmente nos antigos cadernos de receitas escritas com letras caprichadas, ficam registrados os segredos da culinária fortemente influenciada pela cultura de seu povo.
Os pratos são feitos com muito cuidado e gosto já que a hora da refeição,para eles,simboliza o momento dos encontros familiares,das conversas miúdas e da 
integração entre as pessoas.
Na mesa o angu tem presença diária em qualquer que seja a combinação. Também a couve , o quiabo, a taioba ou, Ingredientes que nunca faltam na despensa são o milho e a mandioca, com eles são feitos infinidades de pratos salgados e doces.
No café da manhã, o dia se inicia com uma broa de fubá saída do forno, sempre regado a leite com café. O pão fresquinho com manteiga ou queijo também é bem-vindo, para esse povo que costuma acordar bem cedo.
Uma outra característica marcante é que o mineiro almoça como janta, os cardápios são parecidos, arroz, feijão, folhas e carne,  de boi ou geralmente de porco.
Mas a sobremesa é sempre farta e variada: goiabada, doce de leite, de frutas, tudo casadinho com o queijo branco e fresco de Minas.
Uma combinação extremamente brasileira.
Uma das gulodices mineiras mais típicas e conhecidas é o famoso pão de queijo, que deve ser servido logo após sair do forno, e nas fazendas ainda são feitos licores de leite, de jabuticabas, de pêssego salta caroço, de figo e principalmente de pequi, o mais saboroso de todos, portanto, não deixe de experimentar.
Outras iguarias bem características do estado são o tutu com lombo de porco, o famoso feijão tropeiro, que é acompanhado de lingüiça, do delicioso torresmo, da couve picada fininha e rodela de ovo cozido.
A canjiquinha com costelinha de porco também é uma ótima opção para as noites mais frias.

Pra todos que ficaram com“ água-na-boca”, lápis e papel na mão, pois separei para nossos leitores um prato, que é sem sombra de dúvidas o supra-sumo dessa rica e saborosa cozinha mineira.
Frango com Quiabo
Ingredientes:
500g de frango em pedaços cortados nas juntas 
1/2 concha de gordura  de porco 
4 dentes de alho, picadinhos 
1 cebola pequena, picadinha 
150g de quiabo 
1 colher (chá) de sal 
1 ramo de salsa
1 de cebolinha
colorau
Modo de preparo:
Lave o frango com água fervente e caldo de limão. Escorra e lave em água fria. Coloque na panela a gordura para esquentar  e dourar o alho, a cebola e, por último acrescente o colorau e o frango.
Deixe fritar e pingue água aos poucos até formar um caldo suculento. Acerte o tempero. Quando o frango estiver quase cozido, acrescente o quiabo. Não mexa. Use a pimenta malagueta se desejar. Ao servir, retire os ramos da salsinha e da cebolinha. Sirva à seguir

Conheça a história da cozinha mineira


Conheça a história da cozinha mineira
Pode-se dizer que a cozinha mineira possui sabor universal se feita com o saber de suas tradições, já que negros, índios e brancos deixaram nela suas marcas. Possui é verdade, por razões históricas, uma predominância dos hábitos e sabores afro-indígenas sendo abundante a presença do urucum, da mandioca, do milho e de brotos nativos.
A influência afro-indígena marca de forma mais profunda a formação da típica cozinha mineira. Os alimentos e utensílios dos primeiros tempos serão os indígenas: a mandioca, os inhames, o milho, a caça, a pesca, assim como, potes, balaios e panelas de barro, dentre tantas outras influências culturais, religiosas, rítmicas, decorativas e curativas.
A chegada dos primeiros negros e negras, para abastecer as minas de mão-de-obra escrava produz fortes influências nos mais diversos aspectos da nova cultura local. Com relação à culinária, pode-se dizer que houve um perfeito entrosamento entre índios e negros no que diz respeito ao preparo, hábitos e uso de produtos alimentares, por se tratar de duas culturas com traços tribais similares. Assim, os primeiros vestígios da culinária mineira começam a se formar por mãos indígenas e africanas.
Já a influência portuguesa, aparece antes nas questões administrativas e fiscalizadoras, para mais lentamente marcar presença em nossa cozinha e hábitos do cotidiano. Em primeiro lugar, isto se deveu ao fato de que sendo "donos" não eram a mão-de-obra, não se ocupavam do trabalho, mas da sua organização, portanto não punham a "mão na massa". Em segundo lugar esta influência virá de forma mais definitiva com a chegada de suas famílias, de suas senhoras que então trazem novas receitas, louças e impõem toques de requintes nas mesas mineiras.
Resultante destas três culturas, sem o uso de temperos fortes, o uso abundante do limão e da cachaça no preparo das carnes, de pouquíssimo sal e gordura só para o refogado e a conservação das carnes, colorida pelo urucum e pelos brotos nativos, o sabor da típica cozinha mineira faz fama além de suas montanhas.
Dos estudos que fiz e da minha intimidade com a cozinha mineira através de tantos anos, entendo que ela merece ser considerada como cozinha nacional por ter, a um só tempo, assimilado e preservado de forma muito equilibrada a influência culinária e cultural dos três etnias formadoras do povo brasileiro.
A Cozinha da Fazenda e a Cozinha dos Tropeiros
Há que se dizer ainda que para conhecer a cozinha mineira deve-se caminhar por duas trilhas: uma que leva à fazenda e outra usada pelos tropeiros. A cozinha que se faz nas fazendas é molhada, o angu e a couve são entremeios certos e necessários já que as carnes são geralmente refogadas e servidas com suculentos caldos; a verdura é farta, pois, não se concebe uma fazenda sem horta nestas Minas Gerais. Nas fazendas tinha-se tudo à mão e podia-se ter diariamente verduras e legumes frescos, tudo sempre picado na hora de refogar para não perder o suco e manter suas cores fortes o que apura o paladar e encanta os olhos. Na cozinha da fazenda, há que se relevar o frango ensopado com quiabo, a couve e o imprescindível angu. O frango com quiabo recebe em Minas uma fama especial por ser uma tradição mantida em todas as nossas mesas e invariavelmente servido nas fazendas, ao pé do fogão de lenha, temperados com os famosos "casos mineiros". Têm-se ainda as carnes ensopadas como a costelinha e a rabada; a canjiquinha e o ioiô com iaiá; os brotos nativos como a samambaia, o ora-pro-nóbis e o agrião. Tudo isto entremeado, é claro, de uma gostosa pimentinha e das pingas mineiras. Em síntese, a cozinha da fazenda se compõe de pratos suculentos que são em geral acompanhados de caldos e molhos.
A cozinha do tropeiro já apresenta outras características. A tropa era um conjunto de burros conduzidos pelos tropeiros. Iam e vinham, traziam e levavam cachaças, sementes, o precioso e raro sal, vasilhames, tudo enfim que se necessitasse transportar e comercializar. A tropa levava consigo a cozinha volante que era acondicionada em bruacas de couro. Os alimentos tinham que ser duráveis e secos. As carnes salgadas ou já feitas e guardadas em recipientes com gordura para se conservarem. Usava-se também o que se encontrava pelos caminhos como brotos e caças.Os caldeirões de ferro eram dependurados sobre fogueiras e fazia-se a refeição. A cachaça era acompanhamento certo para uma gostosa prosa.
A cozinha que alimentava os tropeiros era seca, a farinha era "matutagem" de primeira necessidade dentro dos seus embornais. Em uma palavra a cozinha dos tropeiros era ambulante. Ela levava consigo só o que não era perecível. Assim, seu cardápio era composto de carnes conservadas em gordura ou no sal, feijão tropeiro, brotos nativos encontrados a cada parada.Tudo feito para cumprir seu destino: o de seguir viagem.
Preservação da Culinária e da História
Registrar, ressaltar e preservar a culinária mineira é fazer o mesmo por sua história. A história atual já demonstrou fartamente a importância dos aspectos cotidianos e rotineiros para a compreensão de um povo e de seus movimentos históricos. O cartão de visitas de um local é a sua cozinha, ela ensina pelo seu sabor os seus saberes. Além do mais, a tradição da comida mineira tem se mantido através do tempo de forma mais enraizada seja pelo modo de ser reservado de sua gente, seja por seu aspecto geográfico que a protege e a resguarda. Resta ainda salientar uma importância mais: das etnias formadoras do povo brasileiro e dos seus traços culturais, pode-se perceber, do ponto de vista da culinária, se não dos outros mais, uma manifestação mais marcadamente indígena, africana ou européia nas diferentes regiões do território nacional. Saboreia-se a cozinha indígena principalmente no Norte, no Centro-Oeste e no Espírito Santo. A Bahia, em particular e em partes do Nordeste, sente-se com maior intensidade os sabores da África. De igual forma, percebe-se melhor o gosto europeu no Sul do Brasil. Na região Sudeste, encontra-se Minas com uma cozinha que faz a síntese e expressa a um só tempo: a crença, o gosto, o saber e os sabores afro-indígena e português.
Com destaque para a região mineradora, este mesmo equilíbrio pode ser visto em qualquer um dos recantos de Minas muito embora se reconheça a diversidade dos seus aspectos históricos e geográficos. Assim, de acordo com eles, ressaltam-se hábitos; criam-se e apuram-se paladares; surgem tradições alimentares próprias.
E o Norte de Minas, em toda a extensão das margens do Rio São Francisco, com suas incontáveis fazendas de gado de corte, consome peixes em quantidade e pode oferecer, como em nenhum outro lugar, carne de sol capaz de seduzir qualquer paladar. O sul, além da riqueza agrícola por solo tão fértil, mostra vocação ao gado leiteiro e produz fama com seus laticínios e seus finíssimos doces. Do Triângulo, a tradição doceira de Araxá e a abundância do milho: "ouro em penca" nós mineiros aprendemos a chamá-lo. Do milho farto: receitas sem igual de pamonhas; tradição do angu lavado; bolos, mingaus, broas... E quem sabe, se a tamanha força do milho nesta região, não é razão do gosto pelo açafrão, de cor amarelada como o milho, que aí supera o uso do urucum, tão do gosto do Nordeste de Minas? Na região do Cerrado, reina o pequi: pequi com arroz por todo o cerrado; licor de pequi, por quase toda Minas, embora saído mesmo das entranhas de Curvelo. Na Zona da Mata, a tradição do plantio da cana e as melhores goiabadas de Ponte Nova. O Nordeste de Minas nasce onde nasce o Rio Jequitinhonha e o Rio Doce. Por lá tem-se de tudo um pouco do que é tão típico em cada canto de Minas. Talvez, por conta de tantas e tamanhas montanhas, por lá permaneceram as mais preciosas tradições de nossa cozinha original, que toda Minas Gerais deve saber se orgulhar e preservar!
Por Dona Lucinha Nunes

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Comer milho ou pipoca no Brasil ficará mais gostoso em 2013


A partir de 1 de setembro de 2013, entrará em vigor o novo padrão oficial de classificação dos grãos de milho. O que já acontece com os grãos de arroz e também de feijão, também irá ocorrer com este tipo de grão e isso certamente irá influir no dia a dia da população brasileira.
O atual padrão oficial de classificação tem 36 anos (teve seu início em 1976) e, claro, está mais que defasado, pois não atende mais às necessidades e exigências dos mercados consumidores – tanto interno quanto externo. O novo padrão tem o objetivo de atualizar os limites de tolerância para atender às exigências mercadológicas.
As principais mudanças consistem na diferenciação do padrão de qualidade do milho pipoca para o milho comum – visto que antes, havia um padrão único para os dois produtos. A partir das safras 2013/2104, o milho será classificado em grupos (duro, semi duro, dentado e misturado), classes (amarela, branca, cores e misturada) e tipos (I, II, III e fora de tipo), estabelecidos conforme requisitos de qualidade. Além disso, haverá alteração quanto ao percentual mínimo de grãos com as características do grupo para o enquadramento.
Os limites máximos de tolerância de grãos mofados, quebrados, carunchados e com presença de impurezas irão se tornar mais rígidos. Pelas novas regras oficiais, como exemplo, para o grão ser classificado como milho do “Tipo I”, a cada tonelada poderá haver apenas 6% de grãos com problemas, enquanto que, na classificação vigente, é permitido até 11% de grãos defeituosos por tonelada.
Como isso afetará o dia a dia do consumidor:
Muito semelhante ao que acontece com outros grãos, cujos padrões de qualidade já estavam mais atualizados, ao comprar um grão classificado como tipo I, por exemplo, o consumidor terá consciência que está adquirindo um produto de qualidade superior, com maior percentual de grãos íntegros ou inteiros, portanto com maior rendimento após o cozido. Um produto de melhor classificação também resulta em pratos mais bem elaborados, mais bem apresentados após o preparo. Esta melhora abrangerá também os produtos à base de milho e seus derivados. Certamente, este é um avanço que o consumidor e o setor de alimentos esperava há quase quatro décadas.

Tiradentes recebe a 15ª edição do Festival ‘Cultura e Gastronomia’!

Viajar a Tiradentes nos próximos dias ficará bem mais gostoso. A pequena, porém badalada cidade turística mineira recebe, a partir de hoje,  um encontro de grandes chefs e convidados para a 15ª edição do Festival ‘Cultura e Gastronomia’. Serão 10 dias em que todo o município estará celebrando os prazeres das mesas do mundo, em disputados festins e jantares especiais, preparados por chefs brasileiros e internacionais, além de atividades gratuitas como cursos, workshops, degustações, shows, exposições e apresentações de teatro.

O tema desta edição do festival será “A Riqueza da Gastronomia Brasileira e seu Potencial Econômico”. Para o desenvolvimento do tema, a organização do festival realizou, entre os meses de abril e junho deste ano, a Expedição Gastronômica Brasileira, que percorreu seis estados para mapear cadeias produtivas, desde o produtor até as mesas de  restaurantes renomados. A expedição foi em busca da diversidade de ingredientes regionais e conferiu de perto a história, tradições e dedicação dos produtores, e claro, provou de receitas únicas.
O conteúdo obtido durante as viagens será publicado em um livro com texto da jornalista Guta Chaves, que será lançado durante o evento. A pesquisa também foi documentada em fotos, vídeo, diários de bordo.
Restaurantes de comida típica mineira também vão entrar no clima , e estarão com ofertas de pratos criados especialmente para o festival. Uma feira livre estará montada para vender produtos regionais encontrados durante a expedição.  Para completar, shows gratuitos de chorinho, MPB e jazz, que já são tradição dos bares e botecos locais.

Sous Vide – conheça a técnica de cozimento que está ganhando adeptos no Brasil


Batizada de sous vide (sob vacuo), essa técnica muito popular entre os franceses, começa a ganhar adeptos em São Paulo. Os empórios mais importantes da capital paulista já estão comercializando as comidas em saquinhos fechados a vacuo, que não precisam ser retirados para o cozimento dos alimentos. Depois de cozidos neste processo, aves, legumes, peixes e carnes podem ser consumidos imediatamente, ou ainda voltar para a geladeira, porque duram cerca de 15 dias e podem ser reaquecidos, mantendo o mesmo frescor como se tivessem sido feitos na hora.
A técnica, na verdade, parece bem simples. Imagine uma porção de carne ou peixe crus, por exemplo, que é colocada em um saco plástico especial, resistente ao calor e depois fechado sem a entrada de ar. Após ser lacrado, o sous vide vai para um recipiente com água quente, mantida  estável, normalmente entre 40°C e 70°C, como se estivesse em uma espécie de banho maria controlado, que pode durar de 2 horas a 72 horas. Será que dá pra esperar tanto tempo assim?
Essa novidade que apresenta a proposta de manter a integridade do alimento, evitando a perda de umidade e de sabor, já pode ser encontrada em empórios finos como o Eat na Vila Olímpia e oSanta Maria. Há até cursos profissionais sobre o tema, um deles é assinado pelo renomado chef Laurent Suaudeau, cuja próxima turma está programada para 16 a 18 de outubro.
Mas, se você quiser se aventurar nessa novidade como autodidata, vai precisar de alguns equipamentos especiais como o termorregulador, um aparelho que aquece e mantém a água na temperatura ideal. O da PolyScience custa US$ 799 no site JB Prince – um preço salgado para quem quer apenas brincar de mestre cuca. Outra opção é o Sous Vide Magic – US$ 159,50 no site Fresh Meals Solutions. O site da Electrolux também tem linha completa para o sous vide. Outro endereço útil é o Gastronomy Lab, que vende kits de sacos especiais (R$ 205 com 400 unidades). Tudo isso também é uma ótima dica para quem quer empreender na área e começar a fazer sous vide para vender.
Livros sobre o assunto, claro, também serão necessários para os iniciantes. No amazon.com, encontra-se o Sous Vide For de Home Cook, de Douglas E. Baldwing, por US$ 24,95 e oUnder PressureCooking Sous Vide, de Thomas Keller, por US$ 46,87.

domingo, 23 de setembro de 2012

Bruschettas,Mais Italiano? Impossivel...


Bruschettas

Mais Italiano? Impossivel...
Fatias grossas de pão grelhado, esfregada com alho, regados com azeite, muitas vezes cobertos com tomate e ervas, e, geralmente servido como aperitivo.

...é um aperitivo do centro da Itália , cuja origem data de pelo menos o século XV. É composto de pão grelhado esfregada com alho e coberto com extra-virgem, azeite , sal e pimenta.

Como eu sempre falo, você também pode dar o seu toque para esse prato, afinal, nada se cria tudo copia!!
Uma das mais saborosas:
Depois de esfregar as fatias com o alho, esfregue-os com um tomate maduro cortado muito bem (ou espalhe uma camada fina de tomate temperado com manjericão, sal e pimenta sobre as fatias). Em seguida, regar com azeite e temperar. 

Receita:
Bruschettas com alho, azeite e tomate
 Ingredientes:
Alcaparras 10 g
Tomate concassé 300 g
Alho 15 g
Orégano desidratado 08 g
Sal 05 g
Pimenta-do-reino em pó 02 g
Pão Baguete 01 unid.
Azeite de Oliva 30 ml

Modo de preparo:
1. Lavar bem as alcaparras para eliminar o excesso de sal e enxugá-las. Reservar.
2. Em um recipiente, colocar as alcaparras, o tomate, o alho amassado, o orégano, sal e pimenta-do-reino. Reservar em uma peneira para retirar o excesso de líquido por 30 minutos.
3. Cortar o pão em fatias médias e transversais, torrar ligeiramente em forno pré aquecido a 180° e reservá-las.
4. Na hora de servir, eliminar o alho da mistura e adicionar o azeite.
5. Dividir essa mistura sobre as fatias de pão e servir imediatamente.

OBS.: O molho pode ser feito no dia anterior e colocado numa peneira sobre uma tigela, para escorrer. Guardar na geladeira tampado e adicionar o azeite somente na hora de montar as bruschettas.

Brigada de Cozinha,isso é muito importante!


Brigada de Cozinha

O início em uma cozinha é sempre complicado porque precisamos nos familiarizar com normas de conduta, com a padronização nos cortes, uso adequado do uniforme, facas e utensílios, com a divisão das tarefas entre a equipe de trabalho, devemos conhecer as bases da cozinha, etc.

Um brigada de cozinha é composta de um Chefe, profissional responsável pela cozinha e por sua equipe de trabalho. É ele quem dar as ordens, é o maestro que deve erguer as batutas para que tudo corra com a maior harmonia possível.
Abaixo do Chefe, encontramos o Sous-Chefe ou Sub-Chefe que é o segundo dentro da hierarquia de uma cozinha, tão responsável quanto o chefe e que precisa manter tudo em ordem.

Depois seguimos para o Chefe de Praça. Cada praça dentro da cozinha tem seu chefe responsável. Entende-se por praça aquelas divisões físicas ou “virtuais” que encontramos em uma cozinha.

 Uma brigada completa só se vê em alguns restaurantes muito grandes e complexos. E a hierarquia de uma cozinha se apresenta assim:
Chefe (Chef de Cuisine) - Principal executivo e responsável pela brigada. É o Encarregado geral da cozinha. Uma de suas habilidades fundamentais é a liderança e acumula uma variedade de responsabilidades como: 

 Planejamento e elaboração dos cardápios fixos, para os eventos e sugestões diárias;
  • Levantamento de custos dos alimentos, com a finalidade de determinar seu preço de venda;
  • Elaboração de fichas técnicas e padronização das preparações;
  • Supervisão geral de toda a produção de alimentos;
  • Montagem e finalização dos pratos, especialmente durante eventos especiais.
  • Gestão da produção e dos procedimentos operacionais;
  • Criação e desenvolvimento de novos pratos;
  • Gestão dos recursos e planejamento da escala de trabalho e folgas;
  • Supervisão e avaliação do rendimento, do desperdício e sobras dos alimentos;
  • Motivação da brigada no desempenho eficaz de suas tarefas;
  • Controle do abastecimento e compras.;
  • Controle de qualidade dos insumos;
  • Qualificação e controle da conformidade junto aos fornecedores;
  • Treinamento da brigada;
  • Exercer a função de aboyer (elo de relacionamento entre a cozinha e o salão do restaurante).
Sous-Chefe - Segundo no comando, assistente e substituto do chefe, e responsável pela supervisão minuto a minuto da equipe e também fica encarregado do treinamento dos auxiliares.



Chefe de Partie - Chefes de Praças. Função responsável por áreas específicas de produção. Abaixo segue uma lista dos Chefs de Praça mais importantes:

Saucier, Prepara molhos, salteados e braseados;
Rôstisseur, Prepara carnes e aves assadas;
Grillardin, Prepara grelhados;
Pâstisseur, Prepara massas e doces;
Garde Manger, Responsável pela cozinha fria (patês, terrines, canapés, saladas e molhos frios);
Boucher, Responsável pela limpeza, desossa e o corte de carnes e aves;
Entremetier, Responsável pelas guarnições (amidos, ovos e frituras por imersão);
Tournant (girar), Trabalha onde for necessário; deve dominar muitas técnicas;
Legumier, Prepara os legumes;
Poissonier, Prepara peixes;
Potager, Prepara sopas;
Aboyeur, Responsável por "cantar" as comandas para a cozinha. Função essa muitas vezes assumida pelo chefe ou o sous-chefe. Dessa função depende todo o funcionamento do turno;
Commis, aprendiz ou ajudante de cozinha e trabalha sob supervisão do sous-Chefe;
Chefe Steward, Manter limpo todo o ambiente, desde os materiais da cozinha até as pias, bancadas, equipamentos, câmaras frias;
Plongeur, Realiza a limpeza pesada.

Amuse Bouche "Para divertir a Boca"


Amuse Bouche "Para divertir a Boca"

Tradicionalmente é servido no início e no meio de uma refeição e só viria a ser encontrado nos restaurantes de alto nível. Jante em um bom restaurante e você terá a certeza de que você vai encontrar uma oferta, pequena mordida, do tamanho que não está listado no menu. Por isso, não deve chamar o garçom e reclamar - isso é conhecido como um amuse-bouche e não será cobrado em sua conta.
Como muitas coisas da culinária, o termo amuse-bouche é de origem francesa (na França também irá ouvir a amuse-gueule termo que na prática significa a mesma coisa, mas não é de uso comum nos países que falam Inglês). Ela significa literalmente "para divertir a boca" e é frequentemente utilizado por chefs para demostrarem as suas habilidades e criatividade. 
 Aproveite este pedacinho sem a preocupação de uma "enorme conta extra" que aparecem em sua conta no final.
Amuse-bouche pode ser extremamente complicado e demorado para criar, mas existem sites que oferecem uma infinidade de receitas e sugestões. Há também dezenas de livros de receitas disponíveis que são especificamente destinadas a ensinar às pessoas como preparar estes pequenos mimos, mas será avisada, a preparação não sai barato e você precisará de quantidades enormes de paciência para acertar.

Receita de omelete doce!experimente fica uma delicia.


Ingredientes:

3 ovos separados
3 colheres de sopa de açucar
3 colheres generosas de cointreau ou cachaça bem perfumada
Raspas de um limão siciliano e de meia laranja
Açúcar de confeiteiro
1 pitada de sal
Acessórios:

Forminhas de porcelana untadas com manteiga derretida de excelente qualidade e polvilhadas com açúcar

Modo de preparo:

Pré aqueça o forno
Bata as claras com a pitada de sal em neve, bem firme

Com o auxilio de um fouet (batedor de arame), bata as gemas com o açúcar até obter uma mistura fofa e esbranquiçada, junte delicadamente a bebida e as raspas de laranja e limão.

Vá juntando as claras com delicadeza. Distribua a mistura nas forminhas de porcelana até 2/3 da forma. Leve ao forno até que fiquem inchados e douradinhos.

Sirva imediatamente polvilhados com açúcar de confeiteiro e frutas frescas. Fica excelente com morangos!

Croque-Madame É uma versão mais “reforçada” do Croque-Monsieur, com um ovo frito (e a gema mole, claro) por cima do sanduiche pronto.

4 fatias de pão de forma sem casca (ou brioche)
2 ovos
1 copo de creme de leite fresco - nata
Queijo ralado tipo gruyère ou emmental (ou mesmo mussarela)
2 fatias de presunto cozido
Sal e pimenta do reino moída a gosto

1. Misture os ovos e o creme de leite até formar um creme, adicione uma pitada de sal e pimenta-do-reino.
2. Espalhe o creme sobre as fatias de pão, para que o miolo absorva o líquido.
3. Espalhe uma porção generosa de queijo ralado sobre duas fatias e coloque 1 fatia de presunto, cobrindo toda a superfície do pão.
4. Feche o sanduíche e despeje o restante do creme, cobrindo tudo com mais uma porção de queijo ralado.
5. Leve ao forno pré-aquecido a 250ºC até que esteja gratinado por cima e levemente tostado por baixo.
6. Dica minha: acrescente uma pitada de noz moscada ao creme de leite batido com ovos. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

peixe com legumes ao molho de melancia


Em Brasília, o inverno não é sinônimo de clima frio. O ar empoeirado da baixa umidade, a temperatura quente de dia e a brisa fria à noite fazem os brasilienses reclamarem de cansaço, boca seca, olhos irritados. Uma das soluções, embora simples, nem sempre é a predileta do paladar: água e pratos leves. Mas, segundo especialistas, existem formas saborosas e inteligentes de preparar pratos refrescantes e hidratantes. Basta aliar ingredientes ricos em água a preparos que respeitem essas características.

Intimamente ligada ao processo metabólico, transportando os nutrientes, detritos celulares, células sanguíneas e enzimas, a água permite a eliminação de toxinas e também lubrifica as articulações. Em dias quentes, ajuda a regular a temperatura corporal, além de auxiliar na digestão. A boa notícia é que muitos alimentos são como o organismo humano, composto por mais de 70% de água. Sabendo prepará-los — seja cozinhando na água, no vapor ou os adicionando a receitas —, a hidratação do corpo é ainda mais efetiva.o ideal é ingerir 2l de água por dia e dar prioridade a alimentos ricos no líquido, como a melancia, a alface e o melão, que ainda reforçam o sistema imunológico, protegendo de infecções e alergias. 

Receita - Peixe com legumes

Ingredientes

800g de filé de peixe (pescada amarela, robalo, badejo, namorado)
Suco de um limão
2 tomates batidos no liquidificador
1 colher de azeite
1 cebola média picada
2 cenouras médias cortadas em rodelas finas
2 batatas médias cortadas em cubos grandes
2 colheres (sopa) de salsinha picada
5 buquês de couve-flor
5 buquês de brócolis
100g de vagem picada
Sal à gosto


Modo de preparo

Lave o peixe com o limão, escorra e tempere com o sal e reserve. Cozinhe as verduras e legumes no vapor e reserve. Aqueça o azeite e refogue a cebola. Ajeite o peixe na panela e adicione o tomate batido. Cozinhe por 10 minutos e acrescente os legumes e verduras e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Salpique a salsinha. 

Molho de melancia

Ingredientes

3 kg de melancia
2 dentes de alho picado
1 cebola média ralada
3 colheres sopa de azeite
Sal a gosto
500 g de macarrão cozido
50 g de ricota defumada ralada para polvilhar


Modo de preparo

Limpe a melancia e corte em cubos. Refogue com alho e cebola no azeite. Deixe cozinhar até adquirir uma cor alaranjada e acrescente sal.
Coloque o molho em cima do macarrão, polvilhe com a ricota defumada como se fosse parmesão e leve ao forno para gratinar.